A Linha do Oriente foi formada no
plano astral há muito tempo atrás, ela é anterior à própria Umbanda. Ela é um
agrupamento de seres divinos, mestres ascencionados e espíritos iluminados.
Neste agrupamento chamado de “Grande Oriente Luminoso ou Círculo Luminoso do
Grande Oriente” estão muitos irmãos atlantes, lemurianos, celtas, persas, incas,
astecas, peregrinos, instrutores, magos, budistas, indianos, tibetanos,
espíritos das mais antigas e diversas civilizações do planeta. Este agrupamento
é o sustentador de várias religiões e formas de atuação espirituais em
benefício dos seres humanos em evolução. A
Linha do Oriente guarda todo o conhecimento de todas as
civilizações que aqui viveram, sobre todas as religiões, as tecnologias, as
ciências (das naturais às medicinais e às nucleares), de todas as formas de
Magia, enfim, todo o conhecimento relacionado à espécie humana desde a sua
origem. Dentro da Umbanda, chamamos os Guias que trabalham sob esta irradiação
de “Linha do Oriente” ou “Povo do Oriente”. A palavra “Oriente” não está
relacionada ao mapa do planeta mas, sim, ao Oriente relativo ao nascer do Sol,
quando os primeiros raios luminosos surgem sobre o planeta para aquecer e
mostrar o caminho. “Oriente é Luz, é iluminação, é brilho, é ascensão”. Esta
linha de trabalho e ação começou a se manifestar nas casas de trabalho
umbandistas a partir do séc. XX para atender à necessidade de vários irmãos que
estavam no plano astral precisando trabalhar através da Caridade mas que não se
encaixavam nas demais linhas já conhecidas. O Povo do Oriente é regido pelo
Sagrado Pai Oxalá e pelo Sagrado Pai Xangô, é sustentada pela luz da Fé e pelo
Fogo Sagrado que aquece o espírito. O seu patrono é Xangô Kaô, representado por
São João Batista.